Salvando uma geração confusa e perdida
João 15:12
O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Amor! O mundo tem usurpado essa palavra dando a ela todos os significados possíveis, menos o seu próprio significado. Já ouvi e vi muitos movimentos dizerem — “mais amor e menos ódio”, levantando essa bandeira com cartazes nas mãos, escritas com tintas nas testas, nas camisetas e até mesmo em seus corpos. Mas todos os que levantam essa bandeira, geralmente carregam dentro delas o ódio que dizem combater, pois o amor que conhecem é o amor por si mesmos, em que buscam satisfazer seus próprios desejos e interesses, odiando todos que não tem esse “amor”.
Em nome desse amor alguns têm tanto ódio que chegam a matar outros. E, para justificarem suas ações, dizem que o amor pode virar ódio. Mas, na verdade, essas pessoas nunca conheceram o amor, não sabem como ele é, nem como expressá-lo. O que chamam de amor é um desejo carnal que querem satisfazer a qualquer custo, liberdade para fazerem o que querem, sem regras e sem limites. Alguns anos atrás, as drogas eram para os jovens o que chamavam de paz e amor, o “amor livre”. E muitos morreram e levaram outros a morrerem de overdose em nome desse amor. Há também aqueles que se casam dizendo amar o cônjuge, mas com o tempo dizem que o amor acabou, e cada um, procura outro para “amar” novamente.
1 João 4:7-9
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
O amor não pode ser obtido do mundo. O amor é autoexistente, Ele é uma pessoa, não é um sentimento, mas um gerador de sentimentos e ações, Ele é justo, santo e irrepreensível, talvez Sua caraterística mais conhecida seja que Ele nunca acaba, Ele não tem fim. O amor é o autor da vida, da qual a humanidade se desconectou conectando-se a morte, onde não há amor, pois não há vida. Deus é amor, Ele não tem amor, Ele é amor. E algumas características de sua expressão podem ser conhecidas através da revelação vinda de quem recebeu o amor, o apóstolo Paulo.
1 Coríntios 13:4-8
O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.
O apóstolo Paulo tinha o amor, mas não podia dá-lo a ninguém, poderia apenas expressá-lo, somente Deus pode derramá-lo no coração humano pelo novo nascimento através de Jesus, Seu Filho. Esse amor não busca interesses próprios, não faz o que quer, não é inconsequente. Os que amam são os que se submetem ao amor e o obedecem. O amor está na vida do próprio Deus e é o próprio Deus.
2 João 1:6
E o amor é este: que andemos segundo os mandamentos de Deus. Este mandamento, como vocês ouviram desde o princípio, é que vocês vivam nesse amor.
1 João 2:4-6
Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não guarda os seus mandamentos, esse é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas quem guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: quem diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
Não há justiça, nem amor nas manifestações do mundo, pois o mundo está no maligno. Somente os que nasceram de Deus podem manifestá-lo, e é a única forma de sermos conhecidos como Seus filhos.
Emilio Claudiano